domingo, 13 de novembro de 2011

Sinto saudades, na verdade.

Está tudo bem comigo. Espero que contigo esteja tudo mais ou menos. Às vezes estou por cima, às vezes estou por baixo. Mas estou sempre por alguma coisa. Por alguém. Por aí. Por você. Pelos metrôs. Por uma coisa diferente. Pela coisificação dos romances. (...)
E quando eu dizia por sms que sentia a sua falta e você não respondia, e dizia outra hora que sentir a falta e sentir saudade são coisas diferentes. Saudade é pra quem sente amor. Sentir falta é pra quem sente vazio. Só um buraco. Tá bom.
(...) E agora entrei desfalcado nesse nosso jogo de silêncio. Se bem me conheço, vou me arrepender e te procurar, eu sei. Mas isso tem de ser feito agora. Vamos viver uma coisa por vez. Só aceitei perder você porque foi de W.O.
E amanhã será um novo dia igual a este. Mas, de que adianta desejar um novo dia se, ao mesmo tempo, desejo também um mesmo e velho erro? O relógio devia me dar um tempo ou parar até eu me resolver. Por isso vim. E, também por isso, quase não vim. Entre nós, a verdade é que ninguém tá nem aí pra ninguém.
Se não for pedir muito, emita algum sinal, deixe um alô na minha timeline, que eu vejo aqui do meu lado, assim que lembrar das senhas pra te ganhar. Sim, às vezes te procuro na web, grande áfrica. Quero saber com quem você anda e o porquê do silêncio. Tá estampado e nítido na sua cara, no seu riso-ejaculação-precoce, que também não me esqueceu. Ainda.
Tenho saudades. Quero dizer, desculpe, sinto sua falta. (...)
E vê se larga de fumar, pense menos, calibre os pneus, não volta tarde, usa camisinha, coma mais linhaça - mas a em pó, conforme eu sempre disse. E seja você, sempre que puder. Se cuida. (...).

Tua (confuso isso, eu sei).


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